Produtos chineses invadem clínicas brasileiras com preços baixos e durabilidade incerta
Até há pouco insignificantes no mercado internacional, produtos vindos da China vêm se impondo mais pela quantidade de ofertas e custo atrativo
Principal parceiro comercial brasileiro, a China vem, progressivamente, ocupando espaço em todas as áreas, sempre apresentando preços muito competitivos e uma expertise cada vez maior em muitos setores eletrônicos e de manufaturados. Ainda quando analisamos que, monetariamente, temos sido superavitários em relação a eles nos anos recentes, ficamos aquém das expectativas no momento que confrontamos que basicamente nossas exportações são de commodities, com destaque para a soja, enquanto que os chineses já têm como principais itens produtos processados e, naturalmente, com muito mais valor agregado. No âmbito dos equipamentos e materiais odontológicos, essa invasão tem sido numerosa e bem significativa.
No último CIOSP, já então considerado o maior congresso de Odontologia do mundo, ocorrido no final de janeiro e princípio de fevereiro, pôde-se ter uma ideia do tamanho dessa aposta dos orientais. Mesmo que já prejudicados pelo início da pandemia, havia agendadas mais de 20 empresas chinesas. Houve muitas defecções, mas todas as que conseguiram comparecer já estavam paramentadas com máscaras e outras precauções. Viam-se nas exposições desde cadeiras e equipos completos, muito exuberantes e visualmente tão bonitos quanto os concorrentes, até limas e aparelhos similares aos invisalign, entre muitas outras manufaturas.
Essa tentativa de penetrar com vigor num dos maiores mercados odontológicos faz parte de uma estratégia comercial agressiva que vem inserindo os chineses no seleto clube dos maiores investidores multinacionais, e uma peça-chave da economia global. Muito distante da imagem de fabricantes de produtos sem qualidade que tinham não faz tanto tempo, e às custas de mão de obra quase escrava.
Hoje, entre as dezenas de milhares de profissionais cirurgiões-dentistas que semestralmente são disponibilizados pelas quase 800 faculdades brasileiras, poucos não levam em conta, em suas requisições de materiais básicos e permanentes, cotar e avaliar os produtos que vêm do maior país da Ásia Oriental e o mais populoso do planeta.
Como importar como pessoa física, e os cuidados para evitar surpresas
E-commerce cresce 16% em 2019, faturando 4x mais que em 2010; foram 10,7 mi de novos consumidores online – 17% dos consumidores do ano
Mesmo que o governo esteja cogitando criar imposto sobre as movimentações digitais, e isso possa impactar em breve substancialmente na relação de consumo dos produtos importados, e levando em conta que o dólar esteja num patamar alto, próximo dos 6 reais, ainda é possível fazer boas compras em sites internacionais, principalmente nos chineses. Mas é preciso estar bem informado para não cair numa arapuca e ficar sem a quem recorrer, quando for o caso.
Baseado nisso, os Correios em parceria com a Senacom disponibilizam um boletim de proteção ao consumidor com orientações importantes sobre a importação de produtos por pessoas físicas. É um opúsculo útil a qualquer tempo, principalmente agora em que as compras começam a entrar numa época de aquecimento, e comprar de sites estrangeiros se tornou uma prática comum para muita gente aqui — nos últimos seis anos, houve aumento de 67% em encomendas do tipo.
DealExtreme, AliExpress, Tmart, Etsy, eBay, Amazon… Muitos sites enviam produtos para o Brasil, uns até sem cobrar frete. Como algumas categorias de produtos saem bem mais em conta que aqui, por que não importá-los?
Existe regras na compra de produtos de fora. Tal ato é, como o boletim enfatiza, de importação. O documento de sete páginas condensa o que importa em uma linguagem acessível, prevê casos excepcionais e vem com um punhado de links para entender melhor a burocracia da importação.
Importante: as regras descritas a seguir, como bem lembra nossa leitora e especialista em importações Cristiane Gomes dos Santos, valem para quando a encomenda é recebida pelos Correios. Nas palavras dela: “se vier por courier como DHL, FedEx ou UPS, é um pouco diferente, já que os Correios não participam do processo e todo o desembaraço é feito pela transportadora”. Um caso alternativo famoso que Cristiane cita é o da Amazon, que faz algum tempo passou a enviar mais coisas além de livros e periódicos cobrando os impostos na hora da compra.
Abaixo, alguns dos pontos mais importantes. É bem recomendável, porém, a leitura do documento original.
Proibições
Dá para importar um punhado de coisas sem problemas, ainda que alguns itens mais sensíveis dependam da anuência do órgão responsável.
Alguns produtos, porém, são proibidos. A lista é grande e pode ser vista neste PDF dos Correios.
Há uma limitação física também: encomendas muito grandes ou muito pesadas são devolvidas à origem. Os limites são os seguintes:
- A maior dimensão deve ter até 1,05m.
- A soma das dimensões (altura + largura + comprimento): não pode ser maior que 2m.
- Peso máximo pode ser de até 30 kg (trinta quilos) sendo que vai variar o limite de acordo com a modalidade postal contratada pelo remetente.
A lista é concomitante, ou seja, a sua encomenda precisa respeitar esses três itens. Extrapolou um, diga adeus a ela.
Produtos isentos de imposto
Livros, jornais e periódicos são isentos de imposto, bem como presentes dados de pessoa física para pessoa física desde que o valor aduaneiro, ou seja, a soma do valor, frete e seguro (se houver), não ultrapasse US$ 50.
Algumas lojas oferecem o “serviço” de remover rótulos e outros indicadores de que se trata de uma compra, para que o produto pareça um presente. Como é prática antiga (e fajuta), imagino que o pessoal da Receita esteja atento a esse jeitinho. Não cola mais.
Medicamentos acompanhados de receita médica também não pagam imposto, mas precisam passar pela fiscalização da Anvisa.
Tributação de encomendas
A tributação de encomendas feitas por pessoa física cai no Regime de Tributação Simplificada, ou RTS, que dispensa a contratação de despachante para o despacho/desembaraço. O teto em valores para essa categoria é de US$ 3.000; acima disso é preciso a contratação de um despachante e aí o processo fica caro e complexo.
Para produtos de até US$ 500, o desembaraço depende do pagamento de uma Nota de Tributação Simplificada, que consiste em 60% do valor aduaneiro. Os Correios mandam a nota para o endereço do destinatário e esse precisa ir à agência fazer o pagamento, aceito apenas em espécie.
Entre US$ 500,01 e US$ 3.000, as despesas aumentam. Além da alíquota de 60%, incide também ICMS (varia de estado para estado) e uma taxa de despacho aduaneiro no valor de US$ 150. A contratação de um despachante é opcional.
Fiscalização da Receita Federal
Todas as encomendas que chegam ao Brasil estão sujeitas à fiscalização da Receita Federal. Ela tem por objetivo confirmar as informações anexadas à encomenda, inclusive os valores declarados, e verificar se o produto se enquadra em um dos casos especiais que dependem de anuência de outro órgão para entrar no país — o site dos Correios lista essas situações.
O site da Receita esclarece como essa verificação é feita. Entre outras coisas, informa que a verificação pode ser realizada por amostragem de volumes e embalagens, o que explica porque aquele seu primo que importa o mundo nunca foi pego. Ele apenas deu sorte de nunca ter caído nessa amostragem.
Cuidados na compra
O e-book importação pode ser baixado aqui. O documento é um amigão e dá dicas de boas práticas sobre como se precaver para o caso de problemas na compra. Por melhor que seja a reputação da loja em questão, imprevistos acontecem.
Logo de cara, ele esclarece que os Correios não têm acordos comerciais com site algum lá de fora. Eles apenas fazem a ponte entre fornecedor e consumidor desde que no país de origem a postagem no país de origem tenha sido feita através da administração postal oficial por uma modalidade que seja distribuída no Brasil pelos Correios. Dessa forma, ao entrar no país a encomenda ganha aquele código de rastreamento para acompanhar o trânsito dela pelo site dos Correios.
É preciso ficar atento ao site também. Da mesma forma que existe muita loja charlatã no Brasil, no exterior não é diferente. Em conglomerados como eBay e Etsy, que funcionam de modo parecido com o MercadoLivre, ou seja, são vitrines para pequenos vendedores, atenção redobrada. Vale pesquisar a reputação do vendedor, se ele teve muitas reclamações, coisas que os próprios sites fornecem aos interessados.
Guarde todos os comprovantes e tire cópias da tela da oferta, do anúncio, do que puder. Mesmo internacional, ainda assim se trata de uma relação de consumo, logo ela está protegida pelo Código de Defesa do Consumidor e pode-se recorrer ao Procon para reclamar de irregularidades na relação. Antes de apelar para a justiça, tente conversar com a loja. Há muita gente que precisou recorrer ao suporte da DealExtreme e, em algumas negociações, ao eBay; nesses casos, segundo relatos de nossa reportagem, os vendedores foram muito atenciosos e tudo foi resolvido por e-mail mesmo.
A legislação aduaneira exige a guarda de documentos relacionados à importação por cinco anos. Eles podem ser pedidos pela Receita Federal ou pelo Banco Central.
O prazo máximo para a entrega de uma encomenda importada é de 180 dias. Caso um produto venha com avaria e precise ser devolvido para reparos ou troca, deve-se recorrer à Exportação Temporária. Este PDF explica o trâmite.
Comprar nos exterior sem sair do Brasil é uma boa pedida para pagar menos e ter acesso a produtos que não estão à venda ou são difíceis de encontrar em algumas cidades brasileiras. Use as dicas acima com sabedoria e boas compras.
É ético adquirir produtos chineses?
País que ficou famoso como explorador de mão de obra hoje figura com uma ficha quase limpa, e índices que se assemelham ao Brasil
Campeão no trabalho escravo décadas atrás, os chineses já faz tempo não perfilam entre os povos que mais escravizam sua mão-de-obra para concorrer no mercado internacional. Era comum, então, especialistas de países industrializados bradarem: “Não podemos ter livre comércio porque não dá para concorrer com a mão-de-obra escrava chinesa!”. E, em seguida, complementavam: “Precisamos de tarifas de importação porque nossos trabalhadores têm de ser protegidos contra a mão-de-obra escrava chinesa e seus produtos baratos!”
Entretanto, de acordo com o escritor, historiador e jornalista norte-americano Gary North, essa críticas ao livre comércio hoje em dia são absolutamente descabidas.
Em suas palavras, o argumento central é, antes de tudo, uma falácia, visto que parte do princípio de que o trabalho escravo é muito mais produtivo que o trabalho livre.
North desenvolve que a alegação “está simplesmente afirmando que o trabalho escravo é produtivo e que o trabalho livre e altamente capitalizado é improdutivo. Tão ilógico, irracional e absurdo é este argumento, que ninguém tem a coragem de dizê-lo clara e abertamente”.
Acrescenta que a pessoa que recorre a esta justificativa jamais fornece qualquer evidência estatística de que: 1) os produtos chineses são produzidos por trabalhadores escravos; e 2) estes produtos produzidos por escravos estão sendo avidamente comprados por consumidores que vivem em sociedades livres.
Ainda segundo o historiador, a pessoa não é capaz de apontar quais produtos são produzidos por mão-de-obra escrava. Tampouco é capaz de mostrar que estes produtos dominam uma significativa fatia do mercado em sociedades de livre mercado.
Na maioria dos casos, a pessoa não é nem capaz de mencionar um único produto que tenha sido produzido por trabalho escravo e do qual alguém já tenha ouvido falar.
A China
Quase sempre, o defensor de tarifas sobre a importação de bens produzidos por trabalho escravo se utiliza do exemplo da China. Este certamente é um dos argumentos mais ignorantes da história do pensamento econômico, segundo o historiador.
Durante o período em que a China estava sob o domínio de Mao Tsé Tung, o país praticamente não fazia parte do comércio internacional. O país não tinha produtos capazes de encontrar mercados no Ocidente. Os chineses mal conseguiam se alimentar. Em algumas épocas, eles de fato não se alimentavam. O país não tinha nada de valor para exportar. Não tinha reservas internacionais. Não tinha algo que nem remotamente se assemelhasse a uma produção industrial em larga escala. Era uma nação de quarto mundo. A única coisa que o país conseguia produzir em larga escala era armamento. Ele não exportava nada para o Ocidente.
Hoje, após um grande período de sucessivas liberalizações econômicas, a China se tornou um grande concorrente nos mercados ocidentais. Seus trabalhadores podem se mover e se mudar para onde quiserem. Têm liberdade de decidir para onde querem ir e onde querem trabalhar. Estamos testemunhando a maior migração da história da humanidade, da pobreza rural para a vida urbana de classe média. Centenas de milhões de pessoas saíram da zona rural e se mudaram para as grandes cidades. “Isto não é trabalho escravo; isto é trabalho livre”, afirma North.
Há muito poucas leis e restrições governamentais sobre a contratação destes trabalhadores. Não há praticamente nenhum sistema de seguridade social imposto pelo estado. O mercado de trabalho chinês é mais livre do que vários mercados de trabalho do Ocidente, que são repletos de leis trabalhistas, de regulamentações, de onerosos encargos sociais e trabalhistas e de sindicatos que gozam do explícito apoio dos governos — o que significa que eles não apenas têm o direito legal de conclamar greves e interromper o funcionamento dos meios de produção das empresas, sem que os donos nada possam fazer, como também podem determinar quais empregados podem e quais não podem ser contratados pelas empresas. Apenas os trabalhadores sindicalizados podem.
Alie tudo isso a uma crescente carga tributária, e você terá os motivos por que as indústrias ocidentais estão tendo tantas dificuldades para concorrer com os trabalhadores chineses.
Os trabalhadores chineses são livres para trocar de emprego, e os empregadores chineses podem legalmente contratar quem quiserem.
Não é à toa que os trabalhadores industriais chineses já ganham mais que seus semelhantes brasileiros, por exemplo.
Ironicamente, se o assunto é “escravidão”, então podemos dizer que os trabalhadores do Ocidente estão mais próximos da escravidão do que os trabalhadores chineses. Na Europa, por exemplo, os trabalhadores que não são sindicalizados acabam sendo, na prática, forçados a procurar apenas aqueles empregos menos desejados, pois os sindicatos, por gozarem do apoio de seus governos, conseguem restringir o mercado de trabalho apenas para seus membros, deixando de fora os não sindicalizados. Os sindicatos utilizam o governo para enviar burocratas com armas e distintivos às empresas com o intuito de proibir os empregadores de contratar trabalhadores não-sindicalizados. Isto não é livre mercado; isto é mercado manipulado pelo estado.
Como reagir
As nações que detêm um grande volume de comércio internacional (exportação e importação) são aquelas que comercializam com outras nações que possuem livre mobilidade de mão-de-obra, mercados de capitais bastante desenvolvidos, sofisticadas instituições de pesquisa, e uma alta produtividade decorrente do uso intensivo de capital, segundo Gary North. Nenhuma destas características é encontrada em uma sociedade que faz uso de trabalho escravo.
Em suma, o argumento contra a China é ilógico e absurdo tanto em termos de teoria econômica quanto em termos de fatos empíricos. Nenhuma nação que utiliza trabalho escravo encontra mercados no Ocidente para seus produtos manufaturados. Seus produtos são vagabundos e fajutos demais para penetrar de maneira significativa nos mercados do Ocidente.
Conclusão
O historiador Gary North termina sua análise com uma provocação: Da próxima vez que você ouvir alguém argumentando que os trabalhadores do seu país têm de ser protegidos contra bens estrangeiros chineses produzidos por “trabalho escravo”, mostre a ele que o motivo de os trabalhadores ocidentais quererem proteção é porque são eles é que formam a mão-de-obra escrava.”
Segundo o especialista, “Eles sentem que está cada vez mais difícil competir com trabalhadores que vivem em uma nação que permite a livre mobilidade de mão-de-obra e os contratos voluntários entre empregados e empregadores.”
“A China é uma concorrente feroz e ardorosa não porque é uma sociedade que possui trabalho escravo, mas sim porque está concorrendo com trabalhadores que vivem em um regime cujos mercados de trabalho são amplamente controlados por seus governos”, conclui.
Os 10 países com a mais alta taxa de escravismo moderno(*)
- Coreia do Norte
- Mauritânia
- Eritreia
- Sudão do Sul
- Burundi
- Paquistão
- República Centro-Africana
- Camboja
- Afeganistão
- Irã
(*) De acordo com o Global Slavery Index 2018, da OIT.
Vistos ainda com desconfiança, produtos chineses fazem repensar patamar de custos
Profissionais lentamente começam a experimentar importações orientais, e em muitos casos se surpreendem positivamente com seus atributos
Após a primeira onda de consumo dos produtos chineses no mercado brasileiro, como tem sido a repercussão entre os especialistas? Laércio Batista de Santana, técnico há mais de dez anos atendendo a forte praça paulista, vê os equipamentos orientais cada vez mais demandados. Não obstante, pelo que percebe em suas chamadas, que envolvem principalmente cadeiras, aparelhos de ultra-som e canetas, a qualidade ainda parece mais frágil, ao ser comparada com as produções nacionais. “Chineses ainda têm muito que provar, no que tange a área de Odontologia. Outros países da região já há tempos venceram a barreira do preconceito e se impuseram com robustez e resistência. A China certamente ainda chega lá”, considera. “Muitas vezes, quando avaliamos os estragos e fazemos o orçamento, os profissionais entendem que não vale a pena o conserto, que proporcionalmente ao custo do equipamento é muito significativo e oneroso. Preferem, então, descartar e investir em outro nacional, de maior categoria e durabilidade”, diz. Outro item a sempre ter em conta é a assistência técnica: não existem peças de reposição para consertos, em grande parte das vezes. Em outras, adquiri-las, com importação, acaba sendo um processo muito demorado.
Nei Garcia, da Tecnodonto, também de São Paulo, vem acompanhando a introdução de produtos chineses no mercado odontológico desde que a empresa Cristófoli, de Santa Catarina, trouxe compressores para distribuir no país, há uma década. “Alguns produtos chegaram a ter bom apelo, mas o preço não era muito competitivo. Havia muito imposto de importação, o que dificultou a fixação da marca”, avalia Garcia. O técnico faz questão de dizer que não se trata de proteção ao produto tupiniquim. Talvez pela pouca tradição nesse tipo de tecnologia, e por se utilizar de matéria-prima sem tanta confiabilidade, ainda haja tanto problema. “Dizer que tem qualidade, não é o caso, estaria falseando com a verdade”, conclui o especialista.
Se os técnicos são mais ponderados em suas apreciações, os profissionais dentistas nem sempre são tão comedidos. Para Paulo Afonso Aguiar, implantodontista, que teve o primeiro contato com algumas peças de mão de origem chinesa, a experiência foi decepcionante. “Tudo me pareceu bem descartável; da China, não compro nada nunca mais”, desabafa.
A renomada periodontista Fátima Milat, com consultório em lugar nobre da Mooca, tem perspectiva diferente, baseado em sua experiência. “O produto é razoável, o preço é muito em conta. Comprei produtos que vieram com etiqueta “Made in Germany”, e estão durando bastante”, diz. “Tudo é uma questão de experimentar, sem preconceito.”
Outra questão a levar em conta, nesse processo de importação, é a tradicional dificuldade de tradução de chinês para português. Mesmo que os sites, a partir do principal deles, alibaba.com, disponibilizem versões na língua de Camões, em muitas oportunidades nos vemos embaraçados com equivalências inusitadas. É o caso do contra-ângulo intra, que é traduzido por “against intra angle”. É bom, nesses casos, sempre recorrer à visualização dos produtos, para se certificar do acerto da escolha. Em outras vezes, alguns termos, como boticão, simplesmente não são reconhecidos pelos sites; após alguma insistência, conseguimos encontrá-los como fórceps dentais.
A maioria dos odontólogos consultados, é bom deixar registrado, é a favor desse enorme intercâmbio entre países produtores, considerando que a concorrência estimula durabilidade, confiabilidade e, no final do processo, a qualidade a que todos almejam a preço justo.
Laércio Santana (11) 94722-9178
Nei Garcia, Tecnodonto: (11) 99651-0638
Preço é o maior atrativo chinês
O custo de alguns itens chega a 5.695% mais baratos; em alguns casos, é preciso importar quantidade mínima, ou muito mais caixas do que se precisa
1xBet является одной из самых известных на рынке. 1xbet официальный сайт Большой выбор спортивных и киберспортивных событий, десятки открытых линий, высочайшие коэффициенты. Кроме того, БК имеет широкий функционал и немногие дает возможность совершать ставки по специальным промокодам. Используя их, вы можете получить реальный денежный выигрыш, не внося абсолютно никаких средств. Фантастика? – Нет, Реальность Узнать актуальный промокод вы можете сейчас же, однако использовать его необходимо в соответствии с правилами и инструкциями, которые приведены ниже.